No último sábado, 04/05/2024, Madonna encerrou sua The Celebration Tour nas areias de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Essa foi a quarta vez que a rainha do pop se apresentou no país, mas a primeira que sai com o título de artista feminina internacional mais assistida em um show no Brasil. Segundo a Riotur, foram 1,6 milhão de pessoas que se jogaram na maior pista de dança do mundo.
Aos 65 anos, a artista mais versátil de todos os tempos cruzou fronteiras com sua turnê comemorativa de 40 anos de carreira e encantou não só os que pouco a conheciam como também os que há muito tempo falam seu principal idioma: a música.
Talvez Madonna se aposente, talvez se reinvente. Talvez faça mais shows, talvez apenas bons álbuns para guardarmos na memória. São várias as perguntas. Porém, isso fascina. Pois, maior do que ela, somente as surpresas que dela ainda virão.
Em quatro décadas, a cantora fez de tudo. Desde sua chegada a Nova York, com apenas 35 dólares no bolso, já chocou até os mais liberais falando de amor, sexo, virgindade, religião, liberdade, família, amizade, orgulho, morte e o que de melhor experimentou de suas paixões.
Foram discos, turnês, videoclipes, coletivas e até atuações que despertaram a ira de alguns críticos. Entretanto, queremos mais. Afinal, assim como no último sábado, precisamos de sua voz encorajando a nossa.
Você pode não gostar, ignorar ou até mesmo seu legado menosprezar. No entanto, como dia desses escutei: "todo mundo para, para ouvi-la falar".
Madonna Louise Veronica Ciccone não ganhou o predicado de rainha por sentir-se superior, apesar de suas ranzinzices, tampouco por ser inatingível, uma vez que vendeu mais de 300 milhões de cópias ao longo de sua trajetória. Vossa majestade assim foi batizada por promover, por meio de suas canções, a união entre as pessoas.
Ela não curou o Brasil, como citou um renomado apresentador de televisão, mas nos lembrou que juntos podemos curá-lo.
Que venham mais 40 anos...
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