A autoimagem, a imagem pessoal e a autoestima são conceitos interligados que desempenham um papel crucial no bem-estar emocional e social das pessoas. A médica Danieli Assaf, diretora do GHSMed, explica como esses elementos podem afetar a vida de um indivíduo. "Esses conceitos estão entre os motivos mais recorrentes que levam as pessoas ao sofrimento consigo mesmas, à retração social e à queda de desempenho", afirma.
A autoimagem é a percepção que temos de nós mesmos, formada através da interação com nosso entorno social e com nós mesmos. Já a imagem pessoal é como os outros nos percebem, baseada na maneira como nos apresentamos. "Se eu tenho uma boa autoimagem, as pessoas de meu convívio provavelmente terão uma boa imagem pessoal minha, e isso retroalimenta minha autoimagem, criando um ciclo positivo", destaca Assaf.
A autoestima, por sua vez, é o valor que atribuímos a nós mesmos, derivado da nossa autoimagem e imagem pessoal. É um sentimento dinâmico, influenciado pelas experiências de vida, interações sociais e pela maneira como fomos tratados desde a infância. "A autoestima elevada está associada à autoconfiança, à capacidade de reconhecer nossas qualidades e limitações, e à resiliência diante das adversidades", observa a médica.
A disparidade entre a autoimagem e a imagem pessoal pode levar a uma baixa autoestima, afetando negativamente a saúde mental. Casos extremos, como anorexia ou depressão, muitas vezes resultam de uma autoimagem distorcida. "A psicoterapia pode ser uma ferramenta eficaz para melhorar a autoimagem e a imagem pessoal, ajudando na construção de uma autoestima saudável", explica Assaf.
Serviços como coaching e consultoria de imagem também podem auxiliar na melhoria da autoimagem, especialmente para aqueles que estão entrando no mercado de trabalho e desejam desenvolver uma imagem profissional positiva. "Esses serviços são mais rápidos e focais, ajudando na apresentação pessoal e nas habilidades sociais", comenta a diretora do GHSMed.
Os padrões de beleza exigidos no mundo atual, são frequentemente impostos pela mídia, é essencial promover a diversidade e combater os estereótipos limitantes. "Precisamos olhar criticamente para os padrões de beleza e trabalhar com afinco para desconstruí-los. Todos têm um jeito único de serem lindos. Busque o modo como você se sente bonita, autoconfiante, satisfeita e, sobretudo, feliz", conclui Danieli Assaf.